quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A compilação das séries e dos livros



Estou na minha fase de aceitação de que férias servem apenas para duas coisas a) assistir e b) ler. Embora essa última coisa esteja meio difícil. Deixa eu contar: FINALMENTE ME CONVENCERAM A ASSISTIR ALGO DA MARVEL! EBAA! Depois que eu tinha desistido de assistir Skins por motivos que seriam spoiler [SPOILER, PULE] vulgo depois que a Effy tentou se suicidar [SPOILER PULE]  e isso que aconteceu me deixou realmente muito mal, eu estava sem nada pra assistir, até que eu descobri Jessica Jones por meio de uma amiga. As críticas sobre essa série divergem de "AI MEU DEUS QUE COISA PERFEITA" pra " nossa, quantos erros ". Eu estou entre esses dois lados, HA. 
 Como todo mundo sabe - provavelmente - a sinopse da coisa toda e eu odeio escrever sinopses, vamos pular essa parte. MENTIRA. Deixemos assim: a protagonista é uma heroína que não usa roupa bizarra, bebe demais e tem super força e o vilão é um cara que controla mentes e a coisa toda que sustentou a série. Obviamente, teve muitos erros - mais do que eu me orgulharia, Netflix, Marvel - como:
   1- A protagonista não desmaia após apanhar de 5 homens gigantes e receber vários choques mas desmaia depois que uma mulherzinha ruiva chata bate nela com um pedaço de pau. Oi???
    2 - Realmente há o problema de todos os personagens ficarem fazendo piadinhas o tempo todo e não terem conversas realmente boas. 
 BUT
 Erros acontecem. Vamos relevar. Meu grande problema com a série foi que eu fiquei defendendo Kilgrave, o maldito canalha controlador de mentes. Eu fiquei defendendo o cara até o penúltimo episódio, quando ele vira um vilão comum tentando controlar todo o mundo e daí ele fica chato e perde a graça. Parem de tentar controlar o mundo, vilões! Deve ser por isso que todo mundo ama o Coringa.  Primeiro, porque ele não mata diretamente as pessoas, e você acaba pensando que a pessoa podia ter resistido, e mesmo assim, tem a coisa toda que é colocada em discussão por uma frase do personagem Malcom, sobre as pessoas meio que já serem aquilo, e Kilgrave só dar um último empurrãozinho. Por exemplo dele mesmo. Ele era um viciado em potencial, e o nosso vilão não teve que forçar muito ele pra ele se viciar em heroína.
E as narrações dela no final e no começo dos episódios com aquelas frases de efeito são a coisa mais maravilhosa do mundo.


   E ainda por cima a história com os pais dele. Tudo bem que foi para salvar a vida dele. Mas ele era um garoto de 10 anos, e eles largaram uma criança, de qualquer jeito.  Ele pode ter queimado o rosto da mãe dele, mas ele estava agindo como uma criança normal, tendo raiva, e tinha um poder que não tinham ensinado ele a controlar. Sacas? 
  Tem também a coisa de que, apesar de ser uma série mais psicológica - o que fica evidente com o poder do vilão - as cenas de luta são realmente ridículas. Tipo aquela em que a Jess mata a-mulher-de-você-sabe-quem. O soco ficou tão falso que deu até nojinho. Mas fazer o quê. A luta não era a parte principal da coisa toda. 
  Mas acabei me animando. Jessica Jones realmente foi uma série muito boa, que me deu vontade de começar a assistir todas as outras coisas da Marvel. E no mesmo instante que eu acabei ela, eu comecei a assistir o primeiro episódio de Daredevil. 
  Ainda não tenho conhecimento suficiente para falar sobre, só digo que: QUE CENAS DE LUTAS MARAVILHOSAS. 

Agora estou em dúvida se começo a assistir Narcos também ou me detenho apenas em Daredevil. 

Sobre os livros: Graça Infinita é uma coisa realmente densa e agora eu entendo porque demoraram um ano pra ler ele inteiro. Estou aí pela página 150. 


Assim como Jessica Jones é algo mais ~ psicológico ~, não é um livro de grandes eventos. Meu capítulo preferido é um em que o personagem está sentado olhando pra parede vendo um besouro e esperando pela maconha. Mas o cara narrou isso de uma forma tão genial que ficou muito boa. Além de mais de 200 personagens em todas as suas 1002 páginas, cada capítulo é em um foco narrativo diferente. Adorei isso, embora fique meio confuso às vezes.
 Estou lendo A Fúria dos Reis, o segundo livro das Crônicas de Gelo E Fogo, e comparado com Graça Infinita é a leitura mais rápida e leve da vida. Nunca entendi quem disse que o cara é denso, porque eu adoro esse tipo de narrativa, bem detalhista mas não tão complicado. Pra mim melhora a coisa toda, porque dá pra imaginar a cena e tudo mais perfeitamente. 

 E é isso. 


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