quarta-feira, 3 de agosto de 2016

#3 Profissões-carreira-faculdade

Eu queria escrever sobre profissões, mas como pessoa criativa que eu sou, foi exatamente esse o nome que eu dei pro post. A ideia era escrever sobre carreiras que eu seguiria, o que eu sei sobre elas e por quê eu seguiria (porquê eu quero, cê é louco). Não vamos ler esperando muita coisa porque eu realmente quero escrever todos os dias mas eu estou completamente sem ideia (era uma ideia antiga, mas mesmo assim o bloqueio criativo não me deixa desenvolver ela, como é que se lida com bloqueios criativos, alguém me diz). Então, vamos lá.

Jornalista

(vocês sabiam que ele tinha/tem um namorado brasileiro? )

Quando eu estava no quarto ano, eu lembra que tínhamos aqueles jornais de escola, que você imprimia e então colocava nos murais (eu tenho certeza que as únicas pessoas que liam aquilo eram as professoras ) e eu lembro de ter escrito algo sobre a morte do Osami Bin Laden e a professora de informática me deu uma bronca falando que eu tinha que ir além, não só falar que ele tinha morrido. Eu cheguei em casa disposta a escrever algo que deixasse ela de boca a aberta. E eu tenho certeza que deixou (porque eu vi a expressão dela, risos.) Eu adorava escrever e adorava ler. 

E eu meus ídolos sempre foram pessoas como o Gleen Greenwald, eu sempre achei que pessoas como ele que mudam o mundo. O cara que colocou a cara a tapa para algo que acreditava. Eu queria ser como ele. Não queria falar sobre sessão de fofocas - eu queria mudar o mundo. Queria escrever coisas que as pessoas ficassem de boca aberta. Se eu conseguisse abrir a mente de uma pessoa e fazê-la pensar, eu estaria completamente feliz.

Talvez eu preste vestibular para jornalismo também. Minha prioridade, no momento, é medicina. Então, passamos para a próxima coisa.

Medicina

(erguendo a mão também)

Assim, eu não quero fazer pra salvar vidas/ajudar os outros/algum trauma de infância com morte de alguém e impotência envolvida/algo do tipo. E eu sei que as pessoas sempre esperam uma coisa assim, mas não, embora meu mapa astral diz que eu tenho um sério deslize em querer ajudar demais os outros. Eu quero fazer porque eu acho muito interessante. Eu acho simplesmente foda. Eu quero aprender mais sobre isso. Eu quero aprender como é que a gente funciona e provavelmente, se eu passar, vá seguir algum ramo neurológico. Eu sou maravilhada com essas coisas. Embora não tenha vontade alguma de lidar com pessoas antes de elas serem anestesiadas. Pode parecer bobeira, mas realmente é como alguma coisa chamando dentro de si ( se chama vocação ou " nossa que legal"?).

Um dos maiores problemas que me faz querer desistir é o vestibular, por puro medo mesmo. Medo de não passar, medo das minhas crises se eu não passar, medo de perder um ano inteiro apenas estudando para não passar. Também tenho medo de viver apenas para a carreira (mas há esse risco em qualquer das opções). Tem esse canal aqui, que a garota faz medicina na USP e fala bastante sobre isso, bem sincera e colocando a real, inclusive com vídeos obre os prós e contras. 

Dizem que as pessoas geralmente mudam de ideia sobre a residência que você vai fazer no meio do curso, mas eu vou falar mesmo assim. Talvez, neurologia, ou neurocirurgia, ou ainda psiquiatria. Alguém é obcecada com cérebros e mente? Quem? Só que neurocirurgia são cinco ou seis anos, não lembro. Ou seja, 12 ANOS SÓ ESTUDANDO. Claro, você pode fazer plantão depois que for generalista.

Professora 

(desculpa, não aguentei)

Eu tenho uma facilidade gigantesca em explicar - se eu sei o que estou explicando. É muito difícil eu ficar nervosa quando estou falando em público só aprendendo trabalho pra um professor super rígido .Nas feiras interdisciplinares em que você tinha que explicar todo seu tema para os pais e gente que você nunca viu na vida, várias pessoas já me falaram que eu " tenho o dom de falar ". Antes das provas de história, se formavam magicamente rodinhas em volta de mim pedindo para que eu explicasse. O único problema é que eu não tenho muita paciência com crianças, então eu conseguiria dar aula apenas do Médio para cima. Além de tudo, eu com certeza teria crises com o sistema de ensino e iria querer virar a diretora e mudar tudo.

Além do problema, é claro, do salário e do pouco reconhecimento. E dos alunos pestes. Mas ensinar as pessoas é uma coisa extremamente mágica. E eu tenho o dom (não fui eu que falei isso).

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