terça-feira, 12 de maio de 2015

Tagarelando


Tô viciada nessa foto, aí. 

Esse post não vai ter sentido. Não vou fazer resenhas, falar sobre política ou qualquer dessas coisas. Vou simplesmente tagarelar sobre coisas que não saem da minha mente ultimamente. E, como eu sou virginiana e adoro coisas certinhas, vou fazer disso uma lista.
  - Minha opção religiosa - Sim, eu sou ateia. Esse ano, estão tentando loucamente me converter. Falaram para eu ir à uma missa. Querem me levar para um retiro numa igreja. Ficam dando seus argumentos, que eu respondo com respeito mas que acabam me enchendo o saco. Por que as pessoas não conseguem aceitar? Não quero converter ninguém. Boa parte dos meus amigos são católicos, e eu não fico dizendo: " Ai, coitadooo, tem deus no coração". Eu os respeito. Não fico duvidando de sua veracidade toda hora. As vezes, talvez. Sim, sou ateia aberta.  O que piora mais ainda as coisas. Imagine que alguém vem e diz para ti um deus criou o mundo. Ele é perfeito, sabe de tudo. Mas, mesmo assim, ele te deu livre arbítrio, ou seja, ele não sabe de tudo, então. Você é livre, mas tem mais de 2000 regras para você seguir, que apareceram do nada na mente dos seguidores dele. E, você é tão livre, que, se você não seguir elas, você vai pegar fogo num lugar com um carinha mal que tem chifres. Isso é tão ridículo! Vi um texto no face esses dias, e ele ficou na minha mente:
 "  Eu nunca entendi deus.
     Por que as pessoas dão um nome a criação? - Me pergunto. 
Nós a agradecemos por nossos feitos, e a culpamos por nossos erros. Derramamos sangue por ela, travamos guerras, nos privamos de nossos sentimentos mais primitivos, para saciar vossa obsessão pelo mistério.
Mas talvez, a criação não seja. A criação talvez não tem uma forma, nem olhos ou voz, talvez o início foi apenas início.
Nós nos perguntamos, questionamos. E por essas respostas, descosturamos carne e corrompemos alma, por falta de uma palavra melhor.
Então por quê questionamos? Por que levantamos templos, louvamos seres irreais aos olhos humanos? Talvez por medo.
Talvez pelo fato de temermos estar sozinhos em um mundo tão escuro, sem nada para se agarrar à não ser nós mesmos.
Talvez todas essas perguntas sejam respostas com um ponto de interrogação.
Talvez nunca paremos de procurar uma pergunta melhor. Porque é disso que toda equação precisa.
...Incógnitas."
(Boogeyman)
  Trabalho de Religião - Esse bimestre, na disciplina de religião, iremos fazer uma espécie de um Projeto de Vida. O professor vai te dar algumas perguntas e, respondendo elas, você vai criar seus objetivos e tudo. Em outro trabalho, temos que entrevista alguém que tem um Projeto de Vida baseado em sua religião. Ou seja, uma pessoa que vive pela sua religião. Que vive pelo seu Deus. E, então, eu me perguntei: Por quem ou pelo quê eu vivo? E isso ficou em minha mente. Que objetivos de vida eu tenho, para agora e para depois? Você acordou com quê objetivo? Creio que um Projeto de Vida não engloba só que faculdade você quer fazer ou que trabalho você quer ter. Envolve que tipo de vida você quer levar. Envolve que contribuição você dará para o mundo. Eu cheguei a uma conclusão: eu quero, como projeto de vida, ser livre. Saindo um pouco do assunto, lembrei agora desse texto, aliás, se você clicar em cima de " desse texto " vai para o link dele. Também ficou em minha mente, nesses últimos tempos. Se chama " Para Mulheres Que Querem Escrever". E tem uma parte que fala: " Alguns homens vão se apaixonar por você, amiga, porque acham o máximo uma mulher escritora. Acham excêntrico, por vezes, exótico. E vão se dexapaixonar pelos mesmo motivos. Um dia que você não fizer a omelete que ele tanto ama porque está atrás de um conector adequado para o conto em andamento, o amor acabada. " O problema é que as pessoas vivem falando isso para mim. Que as pessoas se apaixonam por mim porque me acham exótica, excêntrica, diferente. Ou me odeiam pelo mesmo motivo. Enfim, mudei completamente o assunto. Voltando para o trabalho de Religião. Fiquei pensando. E então, o que eu vou fazer para a vida? Por que acordei hoje? Pois bem. Eu quero fazer faculdade de cinema fora do país. Quero viajar para o Oriente Médio e trabalhar como professora voluntária lá. Quero fazer psicologia, e ouvir os outros até cansar. Quero fazer história, e trabalhar como professora. Quero criar uma escola estadual inovadora. Eu quero fazer todas essas coisas em iguais níveis de vontade. Eu sou uma grande indecisão. E por que eu não posso fazer tudo isso? Por que as pessoas acham que, depois que você fazer sua primeira faculdade, é hora de se casar e de ter filhos? Eu não quero me casar. Não quero ter filhos. Não quero viver para limpar a casa, para fazer comida para um homem e para crianças birrentas. Não é esse meu objetivo de vida. Com toda a certeza. Eu quero fazer muitas coisas, mas nenhuma delas envolve parar por muito tempo.


O acúmulo amedontrador de livros, filmes e séries para ver - Eu não tenho muito importante para fazer à tarde. Mas nem minha parte cultural anda aumentando! Tenho, ultimamente trezendo mil livros para ler. Tenho que terminar O Amor nos Tempos de Cólera, do Gabo e O Evangelho Segundo Jesus Cristo, do Saramago. Tenho uma versão de Tragédia em Três Atos, da Agatha Christie, que está parada aqui faz séculos. Tenho também nessa situação, dois livros do Ken Follet: O Voo da Águia e o Buraco da Agulha. Outro livro aqui do Gabo: Cem Anos de Solidão. Dois livros do Jorge Amado. E não faz pouco tempo que eles estão na estante não! Faz bastante. Tenho aquela listinha de filmes para ler. São muitos. Demais também. E séries. Queria terminar GOT e TVD. Assistir Orphan Black. Orange is the New Black. E o que eu estou fazendo? Escrevendo um post sem sentido algum. Ai ai. Poderia estar assistindo Garota Exempla, ou Garota, Interrompida. Mas nãão.



SAVAGEEES - É uma música da Marina and the Diamonds. Tanto a letra quando a voz perfeita dela, fez com que ela grudasse em minha mente. A parte que mais me deixa de boca aberta, com certeza, é: " Nós nascemos para disparar uma arma, abusar e correr, ou tem algo incompleto dentro de nós? Você mata para si mesmo ou para seu salvador? "




EEEE, claro, esse vídeo - Eu descobri ele na aula de artes. É um curta com roteiro da Disney, arte de Salvador Dalí e músicas Pink Floyd. Estou apaixonada por ele [o vídeo] também.


Ultimamente eu tenho muita coisa em mente. Demais. Demais mesmo. Isso está me deixando meio louca. Mais do que já sou. 
 E, para piorar, a edição de fontes e cores ficou toda errada. Mas que raiva.

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