sábado, 30 de julho de 2016

A música da minha vida



Enquanto eu tento escrever  uma introdução sobre astrologia (que coisa mais complicada, é muita informação pra juntar, coisa que eu li um ou até dois anos atrás e só lembro vagamente, mas não acho mais nada igual para aprofundar), eu só queria vir aqui falar que eu achei a música da minha vida, que eu achava que era Goodbye Kiss, Kasabian, principalmente com o cover da Lana del Rey. Mas, enquanto escutava Mundo Livre, no carro, eu ouvi uma música e com meu parco inglês consegui entender algumas coisas da letra e gravei na minha mente ( rádios, falem o nome da música, pelo amor de tudo que é mais sagrado), cheguei em casa e fui correndo procurar. Eis que é essa aqui:


É de uma banda chamada Concrete Blonde, de rock alternativo (!) dos anos 80 (!) e a vocalista é uma mulher com uma voz magnífica (!) que teve o início da carreira em Los Angeles (!), que é a cidade em que eu acho que eu perdi minha alma. E eu não posso morrer antes de ter passado por lá e me apaixonado por lá - que é o que eu tenho certeza que vai acontecer, porque, praia, gente amorosa e extrovertida, Lana del Rey, bares, sol, estrada, calçada da fama e todas as outras coisas maravilhosas que existem por lá.

Enfim, me perdi. Probably Will tem uma letra perfeita e eu quero que toquem no meu funeral. " They'll only give you what you're takin; but lately I've been unfulfilled." É sobre expectativas e sobre como vamos cumprir elas apesar de às vezes não querer. É sobre o jeito com que as pessoas agem umas com as outras e conosco. É sobre muitas coisas. É maravilhosa. Melhor apagar isso tudo aqui, porque ficou ridículo e tentar definir o que eu senti com essa música é impossível. 

Era só isso mesmo.

Eles ainda tem essas outras duas músicas, que foi eu que eu tive tempo de ouvir, God Is A Bullet e Caroline.

                                                                       pessoalzão

Sabe meio essa sensação de que você está meio completamente perdida? A única coisa que me mantém meio na linha ultimamente é a ideia de vestibular e Enem e escola (que serve pro vestibular) eu odeio isso de viver pra uma prova, mas eu sei que se eu colocar isso em crise e pensar sobre isso e começar a devanear sobre como nosso sistema é uma droga e cria robôs em vez de pessoas eu vou desmoronar. Porque a única ideia do meu futuro agora é isso e eu preciso me apegar a essa ideia o que eu posso. Eu sempre tive essa sensação de que eu fico melhor se eu tenho algo pra me sustentar. E como eu perdi tudo o que me sustentava semanas atrás, teve que ser o vestibular. 

 E inglês. E programação. Eu estou passando os dias enfiando conhecimento dentro da minha pequena mente e esquecendo completamente de me relacionar com as pessoas. O que eu queria dizer é que eu me sinto perdida. Mas acho que é normal. Deveria ser. Sei lá. Talvez. Quem sabe? Alguém sabe de algo? Qualquer coisa? Acho que não. Vai saber. 

Eu parei no livro. Parei parado. Empaquei empacado. Principalmente porque quando você tá vivendo meio que como um robô é difícil escrever sobre sentimentos. Assim como é difícil escrever sobre outras pessoas quando você não está se relacionando com elas. É um ciclo.

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